O Estádio Nacional Tundavala beneficiará de uma verba, com valor ainda por se apurar, a serem disponibilizados pelo Governo este ano, para a reabilitação e instalação de uma pista de atletismo.

O pacote financeiro consta no Orçamento Geral do Estado e vai trazer pela primeira vez a tão esperada pista a modalidade, que constitui uma das prioridades do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos da Huíla.

A informação foi avançada, terça-feira última, à Angop, pelo director do estádio, Osvaldo Lunda, que, apesar de não ter estipulado data para a sua execução, realçou que a concretização depende da alocação da verba pelo Ministério de tutela.
Para a pista de atletismo, disse, conta-se já com um financiamento de 50 mil Euros atribuído pelo Governo da Grécia, para o projecto de massificação “Okuhateka”, da antiga fundista Ana Isabel Elias.

Quanto às obras, no geral, destacou a reabilitação de camarotes, bancadas de imprensa, elevadores, balneários, mudança dos placares (relógios), cabine de imprensa, cacifos dos balneários, que passarão de madeira a metal.
“Caso o valor esteja disponível  na conta no Ministério, este fará um concurso público para a admissão do empreiteiro, porque a CAF orienta que o Estádio deve  ser modernizado  periodicamente”,  aludiu.

O estádio herdou o nome de um dos maiores destinos turísticos da província, a sétima Maravilha da Fenda da Tundavala, após um concurso público para a atribuição de uma designação em que concorreram 112 propostas. O Estádio, com capacidade para 20 mil espectadores, está edificado numa área de 25 mil e 807 metros quadrados, tendo orçado  69 milhões de dólares. As obras estiveram a cargo da construtora chinesa “Sinohydro Corporation LTD”.

Comporta 20 casas de banho, igual número de salas Vip, duas subestações eléctricas com capacidade para 15 mil kV (quilovolt), uma sala presidencial, bancada de imprensa, quatro balneários para jogadores, duas salas para treinadores e igual número para árbitros.

Possui sete postos médicos para atendimento ao público, jogadores e convidados Vip, 14 lojas, um restaurante e parque de estacionamento para 2.000 viaturas. A iluminação está fixada em estrutura metálica composta por 408 holofotes de dois mil watts cada.

Existe ainda salas de controlo e iluminação do recinto, de televisão, de imprensa e de jornalistas com capacidade para 65 a 200 pessoas, respectivamente, entre outros componentes. A concretização de tal projecto minimizaria a carência deste elemento fundamental para o desenvolvimento da modalidade em Angola.

Recorde-se que o Estádio da Tundavala foi um dos “chumbados” pela Confederação Africana de Futebol (CAF), depois de reprovar as condições técnicas actuais, um dos recintos sugeridos pelo Sagrada Esperança, enquanto representante angolano na fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões Africanos da modalidade, a par do Petro de Luanda. Em substituição, o órgão reitor do futebol continental anuiu para que as duas formações realizem as suas partidas no Estádio Nacional 11 de Novembro.

 No entanto, a CAF recomendou à FAF e clubes para que haja melhoria dos balneários, tribuna VIP bem como a nível das bancadas do Estádio 11 de Novembro,  para que os lundas e tricolores acolham jogos na condição de anfitriões.
Na mesma senda, após o processo de vistoria exaustiva, a CAF, de acordo com o  director técnico da Federação Angolana de Futebol (FAF)  José Neves, “chumbou” os estádios dos Coqueiros e 22 de Junho, ambos em Luanda.

Fonte jornal angola

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